Dicas sobre cristalização e polimento

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Se você acha que lavar o carro com cera no posto é suficiente para manter a pintura em perfeito estado, é porque tem muito a aprender sobre o assunto. Os cuidados com a lataria vão da tradicional cristalização ao local onde o carro pernoita e até mesmo antes da compra do carro, na hora da escolha da cor. “Pinturas sólidas tendem a queimar mais rapidamente. Isso porque as metálicas têm pó de alumínio e as perolizadas, cristais de quartzo. Esses elementos ajudam a refletir a luz solar e sujeitam o carro a menos raios ultravioleta do sol, um grande vilão da pintura”, diz Reinaldo Nascimbeni, supervisor de serviços técnicos da Ford.

Assim, se você não tem garagem coberta em casa ou no trabalho, compensa gastar um pouco mais para ter um carro com pintura mais resistente às intempéries. Para quem tem de estacionar sempre na rua, cuidado com árvores ou fios, que costumam atrair pombos. “Fezes de pássaros, infiltração de prédios, resina de árvore e sabão com soda cáustica, entre outros, agem diretamente na superfície da pintura, deixando-a com baixo nível de brilho e uniformidade”, afirma Marcelo Pereira, especialista do serviço técnico de reparação automotiva da 3M do Brasil. Outro veneno são papéis e folhas de árvore sobre a lataria, que podem entrar em putrefação e gerar ácidos que corroem a pintura. A recomendação, nesse caso, é uma só. “Fezes de pássaros chegam a arrancar o verniz. Se o carro for atingido por alguma, tire-a da pintura assim que puder. Nunca a deixe secar”, diz Nascimbeni.

Infiltrações em prédios também são perigosas, porém mais fáceis de remover. “Se não conseguir limpar o carro antes de as gotas de infiltração secarem, pode pingar vinagre ou limão sobre a mancha e esperar agir. O ácido reage com os restos da mancha e forma um sal que é fácil de remover. Faça isso até eliminar a mancha completamente”, afirma o supervisor de serviços técnicos da Ford. Mas tenha muito cuidado. “Tudo deve ser feito sempre à sombra, para não causar queimaduras graves na pintura ou na pele”, diz Hideo Carlos Matsui, engenheiro químico da Poly Epoxy, que produz os produtos AutoShine.

Fonte: Supervisão da Ford

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